Entenda o que é PWM, para que serve, como funciona e suas aplicações

o que é pwm

Saber o que é PWM é essencial para quem trabalha com eletrônica e automação. 

Isso porque o PWM, ou Modulação por Largura de Pulso, é uma técnica usada para controlar a quantidade de energia fornecida a um dispositivo, com variações de largura dos pulsos de um sinal digital. 

Esse método é amplamente utilizado em aplicações como controle de motores, regulagem de brilho em LEDs e sistemas de aquecimento.

A seguir, exploraremos o que é PWM, seu funcionamento, aplicações e vantagens.

Acompanhe!

O que é PWM e para que serve?

O PWM (Modulação por Largura de Pulso) é uma técnica amplamente empregada no controle de dispositivos eletrônicos, como drivers de LED, inversores de frequência, regulagem de velocidade de motores e ajuste de luminosidade. 

No cotidiano, ele serve para carregadores, sistemas fotovoltaicos, servo-motores e veículos elétricos. 

Além disso, nas indústrias ele é essencial para acionar máquinas e alimentar sistemas de controle.

Leia também: Tempo de resposta monitor: o que é, como funciona e sua importância! 

Como funciona um sensor PWM?

Para que você entenda como um sensor pode gerar um sinal PWM, imagine uma chave que liga e desliga rapidamente. 

Quando ligada, a carga recebe tensão máxima; quando desligada, não há tensão. 

Ou seja, ao esclarecermos o que é PWM, falamos de um sistema que controla o tempo em que a chave fica ligada (pulso) e desligada, logo, regula a energia média entregue à carga. 

Por exemplo, se a chave ficar ligada 50% do tempo, a tensão média será 50% da fonte. 

Então, quanto maior o tempo do pulso, maior a energia fornecida. 

Essa técnica permite um controle preciso de potência de forma eficiente.

Onde um PWM é utilizado?

O PWM é utilizado em diversas aplicações, tanto no cotidiano quanto em setores industriais. 

Abaixo estão alguns exemplos de onde ele é aplicado, para que você se aprofunde em o que é PWM.

Eletrônica de Consumo

  • Controle de brilho em LEDs.
  • Carregadores de baterias.
  • Regulação de velocidade em ventiladores e coolers.

Automotivo

  • Controle de motores em carros elétricos.
  • Sistemas de iluminação automotiva.
  • Gerenciamento de energia em veículos híbridos.

Indústria

  • Acionamento de motores em máquinas e esteiras.
  • Controle de inversores de frequência.
  • Sistemas de automação industrial.

Energia Renovável

  • Sistemas fotovoltaicos (painéis solares).
  • Controle de cargas em sistemas de energia eólica.

Robótica e Automação

  • Controle de servomotores.
  • Posicionamento preciso em braços robóticos.

Eletrodomésticos

  • Regulação de velocidade em lavadoras e secadoras.
  • Controle de potência em fornos micro-ondas.

Telecomunicações

  • Modulação de sinais em transmissões de dados.

Aplicações e funcionamento

O funcionamento do PWM pode ser facilmente compreendido ao imaginar uma chave que liga e desliga rapidamente em um circuito. 

Quando a chave está ligada, a carga recebe a potência total da fonte. Quando desligada, a carga não recebe nenhuma energia. 

Assim, ao controlar o tempo em que a chave permanece ligada e desligada, é possível regular a potência média entregue à carga. 

Por exemplo, se a chave fica ligada 30% do tempo e desligada nos outros 70%, apenas 30% da potência máxima será fornecida.

Logo, quanto maior o tempo em que a chave permanece ligada, maior será a potência entregue.

Além disso, ao falarmos sobre o que é PWM, é importante citar que a largura do pulso de uma onda quadrada, conhecida como Duty Cycle, é variada para controlar a energia. 

Esse ciclo é definido matematicamente pela relação entre a largura do pulso e o período do sinal.

Ao ajustar a largura do pulso, a média fornecida à carga é modulada conforme as necessidades do circuito.

Neste cenário todo, uma das grandes vantagens do PWM é que o sinal permanece digital em todo o trajeto, desde o processador até o circuito controlado, o que elimina a necessidade de conversões de sinal analógico. 

E além de manter o sinal digital do processador ao circuito, algo que elimina a necessidade de conversões analógicas, o PWM oferece vantagens no controle de motores. 

Comparado ao controle linear, que reduz tensão e torque enquanto gera perdas por aquecimento, o PWM garante maior eficiência e desempenho. 

Veja os principais benefícios:

  • manutenção do torque: o PWM aplica tensão plena nos pulsos “ON”, o que assegura torque alto mesmo em baixas velocidades, ideal para vencer resistências mecânicas;
  • alta eficiência: transistores operam em chaveamento (saturado ou corte), o que minimiza perdas por aquecimento;
  • melhor resposta dinâmica: motores controlados por PWM respondem rapidamente a variações de carga e ajustes de velocidade.

Por isso, o PWM é amplamente utilizado em motores DC e brushless, já que garante o controle preciso e eficiente sem comprometer o desempenho.

Como utilizar esse recurso?

Para entender melhor o que é PWM e como utilizá-lo, é essencial entender o Duty Cycle (ciclo de trabalho), que representa a porcentagem do tempo em que o sinal está ativo em relação ao período total. 

Ele é calculado pela fórmula: D = (PW / T) x 100%, em que PW é a largura do pulso (tempo em nível alto) e T é o período (tempo de um ciclo completo). 

Para controlar a potência entregue à carga, ajuste o Duty Cycle: um valor maior aumenta a energia, enquanto um valor menor a reduz. 

Aqui, utilize microcontroladores ou circuitos dedicados para gerar o sinal PWM e conecte-o à carga, como motores ou LEDs, para controle eficiente.

Leia também: Datasheet: o que é, função e como encontrar nos componentes eletrônicos

PWM

Quais são as vantagens de usar PWM?

  • Sinal digital em todo o percurso: o sinal PWM permanece digital desde o processador até o sistema controlado, o que elimina a necessidade de conversão de digital para analógico. Isso simplifica o projeto e reduz custos.
  • Imunidade a ruídos: como o sinal é digital, ele é menos suscetível a interferências. Ruídos só afetam o sinal se forem fortes o suficiente para alterar os níveis lógicos (0 ou 1).
  • Eficiência energética: o PWM controla a potência de forma precisa, pois reduz perdas de energia em comparação com métodos analógicos.
  • Controle de alta precisão: ao ajustar o Duty Cycle (ciclo de trabalho), é possível regular com exatidão a potência entregue à carga, como em motores, LEDs ou sistemas de frenagem.
  • Versatilidade: o PWM é aplicável em uma ampla gama de sistemas, desde comunicação até controle de pressão em freios, no qual o ciclo de trabalho pode ser ajustado para atingir valores específicos, como 100 psi.
  • Facilidade de implementação: com microcontroladores ou circuitos dedicados, é simples gerar e ajustar sinais PWM, o que permite a integração em projetos complexos ou simples.

Como escolher um PWM?

Para escolher um PWM, considere:

  • aplicação: defina o uso (motores, LEDs, etc.);
  • frequência: escolha uma faixa adequada à carga (1/T);
  • Duty Cycle: verifique a faixa de ajuste necessária;
  • corrente e tensão: certifique-se de suportar os valores da carga;
  • precisão: opte por dispositivos com controle preciso, como microcontroladores ou drivers dedicados.

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PWM

Conclusão

Hoje nos dedicamos a esclarecer a você o que é PWM, que como você viu, trata-se de uma técnica versátil e eficiente, essencial para controle preciso de energia em aplicações como motores, LEDs e sistemas industriais. 

Com vantagens como imunidade a ruídos, eficiência energética e facilidade de implementação, o PWM se destaca como solução confiável. 

Então, escolha o PWM adequado às suas necessidades e explore seu potencial em projetos eletrônicos e de automação!
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